O governo elevou a R$ 80 bilhões, ante R$ 50 bilhões, a
capacidade de empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) com juros bancados pelo Tesouro Nacional, informou nesta
quinta-feira o Ministério da Fazenda.
A ampliação foi aprovada pelo Conselho Monetário
Nacional (CMN) estabelecendo que esses recursos serão emprestados nas
linhas de crédito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). "A
medida faz parte do esforço de continuar o processo de aceleração da
economia", disse o secretário-adjunto da Secretaria de Política
Econômica do ministério, João Rabelo.
Ele não soube informar o novo custo que o Tesouro terá
com a equalização dos juros das linhas do PSI operadas pelo BNDES,
dizendo apenas que ele é diluído no tempo e coberto com fontes
orçamentárias diversas, entre as quais a arrecadação tributária.
A equalização de juros ocorre porque o BNDES capta
recursos em várias taxas, entre as quais a TJLP (hoje em 5% ao ano), e
outros custos e empresta, nas linhas do PSI, a encargos menores. Essa
diferença é bancada pelo Tesouro.
Pelo voto aprovado, a linha de crédito do PSI mais
beneficiada é a de financiamento de ônibus e caminhões, cuja carteira
passa a R$ 119,7 bilhões. A segunda linha de crédito do PSI mais
beneficiada é a de financiamento de máquinas e equipamentos, cuja
carteira passa a R$ 42,1 bilhões, sobre R$ 37,5 bilhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário.