A taxa de desocupação em outubro de 2013 foi estimada em 5,2% para o
conjunto das seis regiões metropolitanas pesquisadas e não teve variação
estatisticamente significativa nem em relação a setembro (5,4%) nem
frente a outubro do ano passado (5,3%), segundo o IBGE.
A população desocupada (1,3 milhão
de pessoas) também ficou estável em ambas as comparações. A população
ocupada (23,3 milhões de pessoas), igualmente, mostrou estabilidade em
ambas as comparações. O número de trabalhadores com carteira assinada no
setor privado (11,9 milhões) não se modificou frente a setembro e
aumentou 3,6% em relação a outubro de 2012.
O rendimento médio real habitual
dos trabalhadores (R$ 1.917,30) foi considerado estatisticamente
estável frente a setembro (R$ 1.919,82) e subiu 1,8% em relação a
outubro de 2012 (R$ 1.883,45).
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 45,1 bilhões
em outubro de 2013, ficando estável em relação a setembro último e
subindo 1,4% em relação a outubro do ano passado. Já a massa de
rendimento médio real efetivo dos ocupados (R$ 45,0 bilhões em setembro
último) cresceu 0,5% frente a agosto de 2013 (R$ 44,8 bilhões) e subiu
1,2% comparada a setembro de 2012 (R$ 44,5 bilhões).
A
Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE é realizada nas regiões
metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São
Paulo e Porto Alegre.
Regionalmente, na análise mensal, a taxa de
desocupação permaneceu estável nas seis regiões metropolitanas. Já em
relação a outubro de 2012, a taxa teve alteração significativa em
Salvador (subiu de 7,0% para 9,1%) e em Porto Alegre (caiu de 3,9% para
3,0%), onde atingiu seu menor valor da série histórica da pesquisa,
iniciada em março de 2002.
O contingente de desocupados, frente a
setembro, não variou significativamente em nenhuma das regiões
investigadas. Em relação a outubro de 2012, houve alta em Salvador
(33,5%), queda em Porto Alegre (23,4%) e estabilidade nas demais regiões
metropolitanas pesquisadas.
População ocupada só não ficou estável na RM de Belo Horizonte
Já
a população ocupada teve variações estatisticamente significativas
apenas na região metropolitana de Belo Horizonte, onde esse contingente
subiu 1,4% no mês e caiu 2,5% no ano.
Segundo os grupamentos de
atividade, de setembro para outubro de 2013, no conjunto das seis
regiões, a população ocupada teve variação significativa somente no Comércio: alta de 3,9%. Na comparação com outubro de 2012, houve queda em Serviços domésticos (-8,4%), enquanto os demais grupamentos não tiveram movimentação estatisticamente significativa.
Em outubro, o nível da ocupação (pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi
estimado em 54,2% para o total das seis regiões investigadas, ficando
estável em relação a setembro, mas caindo 0,8 pp na comparação com
outubro de 2012 (55,0%). Quase todas as regiões metropolitanas
mantiveram estabilidade na comparação mensal, exceto Belo Horizonte
(elevação de 0,9 pp). Frente a outubro de 2012, houve queda em Belo
Horizonte (-1,7 ponto percentual) e não ocorreram variações
significativas nas demais regiões.
Rendimento dos Serviços Domésticos subiu 8,1% em relação a outubro de 2012
O
rendimento médio real habitual dos trabalhadores, regionalmente, em
relação a setembro último, subiu nas regiões metropolitanas de Porto
Alegre (1,9%) e São Paulo (1,1%). Apresentou retração em Salvador
(-4,0%), Belo Horizonte (-1,3%), Rio de Janeiro (-1,2%) e Recife
(-1,0%). Frente a outubro de 2012, houve alta em Porto Alegre (5,6%),
Rio de Janeiro (4,6%) e em São Paulo (1,5%). Ocorreu estabilidade em
Belo Horizonte e, queda em Salvador (-5,5%) e Recife (-2,5%).
Quanto ao rendimento por grupamentos de atividade, a maior alta na comparação mensal foi na Construção(4,7%) e a maior queda, em Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-2,3%). Na comparação anual, Serviços domésticos teve a maior alta (8,1%) e o maior recuo ocorreu em Serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira (-2,5%).
Já
na classificação por categorias de posição na ocupação, em relação ao
mês anterior o maior aumento no rendimento médio real habitualmente
recebido foi entre os trabalhadores por conta própria (2,1%) e a maior
queda, entre os sem carteira assinada (-2,5%). Na comparação anual, o
maior aumento se deu entre os empregados sem carteira no setor privado
(6,1%) e o menor, entre os militares e funcionários públicos (1,7%).
Jornal do Brasil
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