As ações realizadas
pela Defesa Civil nos diversos municípios do estado do Rio de Janeiro
para atender vítimas de acidentes geológicos naturais relacionados com
os períodos de chuvas intensas (dezembro a março de cada ano) incluem os
efeitos da ação das águas correntes (que produzem inundações em áreas
de baixadas), erosão acelerada (que provoca a formação de voçorocas e
ravinas) e escorregamentos nas encostas. Todas estas áreas sujeitas à
ação destes processos geológicos são consideradas áreas de risco.
Algumas de risco iminente.
Para ajudar os
municípios fluminenses no desenvolvimento de políticas que previnam
estas tragédias anunciadas existem órgãos públicos criados para o
cumprimento de funções preventivas de possíveis tragédias com populações
que vivem em áreas de risco. Neste sentido, o Departamento de Recursos
Minerais – DRM-RJ identificou as áreas de risco iminente a
escorregamentos de encostas de todos os municípios fluminenses e
entregou às respectivas prefeituras os resultados destes trabalhos.
Os dados destes
estudos estão disponíveis no DRM-RJ e já foram entregues a todas as
administrações municipais. Cabe agora, às novas administrações, do
quadriênio 2013/2016, desenvolver ações na busca de soluções para
problemas detectados. Estas informações estão disponíveis para todos, no
site: Clique Aqui
Natividade -
24 áreas de risco iminente a escorregamentos de encostas, envolvendo 74
moradias e duas igrejas, colocando em risco cerca de 290 pessoas, sem
incluir fiéis das duas igrejas, caso a tragédia ocorra em momento de
alguma celebração nas mesmas.
Varre-Sai - áreas
de risco são 43, envolvendo 130 moradias e duas estradas e colocando em
risco cerca de 530 pessoas, sem incluir eventuais transeuntes pelas
estradas, no momento da tragédia.
Itaperuna - áreas de risco são 61, envolvendo 111 moradias e duas igrejas e colocando em risco cerca de 770 pessoas.
Santo Antônio de Pádua - as áreas de risco são 39, envolvendo 110 moradias, uma igreja e uma maternidade, colocando em risco cerca de 410 pessoas.
Dentre as ações
realizadas, em andamento e previstas pelo DRM-RJ está o atendimento às
solicitações dos municípios para realização de vistorias em áreas de
riscos geológicos, coordenadas pelo Núcleo de Prevenção e Análise de
Desastres Geológicos do DRM-RJ.
Estudos básicos já
existem. Colocados em prática podem prevenir os efeitos danosos das
chuvas. Tomara que as novas administrações municipais adotem medidas
para solucionar problemas já identificados e coíba a ocupação de novas
áreas de risco em seus municípios. Assim, estaremos salvando vidas e
evitando prejuízos materiais.
Informações: Sebastião Menezes - Geólogo Sênior, especialista em morfologia
tropical, mestre em geologia, ex-professor da UFRRJ e da UFJF.
Fonte: Jornalismo Rádio Itaperuna
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